segunda-feira, 4 de março de 2024

A condição do cristão após a pandemia do COVID-19


 Nós passamos por uma terrível fase, situação que fez com que milhões de pessoas, suplicassem a Deus por sua misericórdia, com medo de sua repentina morte. E de fato, muitas vidas se foram com a pandemia, muitas familias dilaceradas, um choque na sociedade. 

Vimos também  a dificuldade com que os governantes lidaram com a questão; mas a pandemia não acabou, continua a existir, no entanto, novos temas estão despertando a atenção dos governantes e população, como as guerras que surgiram pós pandemia. os interesses se voltaram para outros temas, ainda porque, falar de pandemia só gera custos e descasos por parte das autoridades.

Fomentar sobre guerras, e a participação dos países ligados a ONU, e quantos milhões de dolares estão sendo gastos na brutalidade destas guerras é no minímo incompreensível. 

Com todas estas questões a tona e diáriamente informações que deturpam a moral cristã (conforme Bíblia) estão invadindo os conceitos de familia, deixados por Deus aos seres humanos.

Antes do caos da pandemia, muitos se diziam cristãos, na pandemia muitos eram cristãos e agora poucos se dizem cristãos, porque o fato de ficarem com os templos fechados sem a possibilidade de cultos aos seus membros, as igrejas estão a cada dia perdendo mais e mais de seus membros. O tempo que ficaram em casa, as deixou sem fé para continuar e persistir, lutando continuamente. 

Apenas lembrando que tudo o que foi predito nas Escrituras Sagradas, serão cumpridas, independente da situação humana. Conforme a própria palavra de Deus, em Breve Jesus \voltará!

"....Certamente cedo venho. Amém. Ora vem, Senhor Jesus." Apoc 22:20. 

segunda-feira, 27 de setembro de 2021

 

Ser cristão sem participar, ainda continua sendo cristão?

 

Introdução: O mundo está cada dia mais agitado, mais intenso, menos amor, menos tolerância, cheio de arrogância e prepotência, estamos sim caminhando para a calamidade total, anunciada e prescrita no apocalipse; estamos sim chegando ao fim dos tempos.

 

Leitura Bíblica:  Mateus 11.28-30

28 Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. 29 Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. 30 Porque o meu jugo [é] suave e o meu fardo é leve.

 

Eu já ouvi de muitas pessoas, eu sou cristã ou crente, ainda que não esteja indo na igreja, acrescenta ainda a frase eu nunca abandonei minha fé, tenho as raízes do Evangelho em mim.

Então fico pensando, como pode alguém que abre mão de ter um relacionamento mais próximo com Deus e com seus irmãos ainda se considerar cristã.!

Sim, porque é a comunhão com Deus e com seus irmãos que nos torna um verdadeiro cristão.

Manter as raízes do Evangelho no coração ou na mente, é muito importante sim, mas não pode parar só por aí. O Evangelho genuíno é feito do  ide, pregai e batizai, conforme Mateus 28, ou seja, é amor ao próximo.

e quando deixo de freqüentar a igreja, esta preocupação também deixa de existir. Passo a me preocupar com as coisas mais próximas do meu dia a dia, e coloco o Evangelho atrás de muitas outras coisas as quais são consideradas mais importantes ou essenciais.

Exemplo: quando deixo de congregar, o tempo que tiro para minhas orações diárias é muito pouco ou quase inexistente. Os louvores que se tinha prazer em sempre cantar, vão sendo substituídos por musicas seculares.

O prazer de acordar e agradecer por se ter a oportunidade de ir a Casa do Senhor, vai se esvairindo até ficar só as lembranças. Então procura-se uma forma de justificar o afastamento, procurando sempre um culpado ou algo que não agradou, mas nunca assume a culpa, para então afirma seu afastamento.

Neste ponto é muito interessante lembrar que a Bíblia diz em  Rm 12 -9 a 18  

9 O amor [seja] não fingido. Aborrecei o mal e apegai-vos ao bem. 10 Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros. 11 Não sejais vagarosos no cuidado; sede fervorosos no espírito, servindo ao Senhor; 12 Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração; 13 Comunicai com os santos nas suas necessidades, segui a hospitalidade;
 14 Abençoai aos que vos perseguem, abençoai, e não amaldiçoeis. 15 Alegrai-vos com os que se alegram; e chorai com os que choram; 16 Sede unânimes entre vós; não ambicioneis coisas altas, mas acomodai-vos às humildes; não sejais sábios em vós mesmos; 17 A ninguém torneis mal por mal; procurai as [coisas] honestas, perante todos os homens. 18 Se [for] possível, quanto estiver em vós, tende paz com todos os homens.

Tolerarmos uns aos outros e nunca deixar de orar.

Aqueles que se dizem cristãos, e não assumem compromissos com a obra de Deus e as necessidades de sua casa, ainda que diga, sou cristão, está muito longe da verdade e precisa de libertação para vencer o seu próprio EGO.

A palavra de Deus nos ensina no salmo 133 O quão bom e suave é que os irmãos vivam em união. Também em Atos 2.42 - 47

42 E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações.
 43 E em toda a alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos. 44 E todos os que criam estavam juntos, e tinham tudo em comum. 45 E vendiam suas propriedades e bens, e repartiam com todos, segundo cada um havia de mister. 46 E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração, 47 Louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar.

 

A Bíblia também ensina que a morte de Cristo foi muito dolorida, para que se diga simplesmente sou cristão e não se esforça em nada para contribuir, e quando faz tenha tantas restrições.

Ser cristão é viver o amor de Deus, demonstrar sua fé através da fidelidade doutrinária, da devoção espiritual, da crença e confiança em Jesus Cristo, de falar e ouvir a voz de Deus, de abrir os lábios em adoração e glorificação, exaltar a Deus por seus feitos, pelas coisas boas e ruins que aconteceram em sua jornada.

Ser cristão vai além de olhar para a Bíblia como santa, é preciso se alimentar de suas palavras, das orientações de Cristo para conosco.

Ser cristão não é igual a vestir uma roupa nova para ir a uma festa. Ser cristão é estar de vestes novas todos os dias em festa, celebrando ao Rei da Glória.

Ser cristão, sem participar das aflições dos irmãos, é o mesmo que assistir um file, acabou, desligo a TV. Ser cristão é andar junto, ainda que com dificuldade, com pensamentos divergentes.

Ser cristão é viver as novidades na Casa do Senhor por longos dias.

Pense nisto; ainda enquanto é tempo. O tempo está se findando e Jesus vem buscar um povo seu zeloso de boas obras e fé. E não simplesmente aquele que se diz cristão e age como as 05 virgens imprudentes do livro de Mateus Cap 25.

Que Deus possa abrir o coração e remir o tempo de quem se diz cristão e não vive as práticas do cristianismo.

 

 

Pastor Carlos Almeida

23/09/21

 

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016


COMO EU AMO A TUA LEI!
(Aprendendo sobre os mandamentos divinos)

... a lei é santa; e o mandamento, santo, e justo, e bom (Rm 7:12).

A palavra lei, de forma geral, faz referência as normas ou regras de vida, vindas, geralmente, de uma autoridade. Neste sentido, quando tratamos de leis de Deus, estamos nos referindo aos preceitos vindos de Deus para o seu povo. Estes preceitos diziam respeito a todos os aspectos da vida dos israelitas. Eles apontavam as diretrizes pelas quais o povo deveria se guiar. A lei estava entre os bens mais valiosos dos Israelitas. Se guardassem com cuidado, seriam notados pelas outras nações: ... pois assim os outros povos verão a sabedoria e o discernimento de vocês. Quando eles ouvirem todos estes decretos dirão: "De fato esta grande nação é um povo sábio e inteligente" (Dt 4:6 – NVI). Apesar desta enorme importância, precisamos lembrar que existem diferentes tipos de lei no Antigo Testamento, e nem todas elas, embora importantes para Israel naquele contexto, continuam validas para a igreja cristã.
Por exemplo, como podemos conciliar alguns textos bíblicos que dizem que a lei de Deus foi anulada com outros que dizem que ela continua vigente? O mesmo apóstolo Paulo, que disse que Jesus aboliu, na sua carne, a lei dos mandamentos na forma de ordenanças (Ef 2:15), disse que a lei é santa; e o mandamento, santo, e justo, e bom (Rm 7:12). Partindo do princípio de que a Bíblia não se contradiz, é claro que estes textos não estão tratando da mesma lei e que existe mais de uma categoria de leis. Pelo menos três categorias são mostradas na Bíblia. Veremos quais a seguir.    
Em primeiro lugar, temos as leis civis. As leis civis são aquelas que regulamentam a vida dos cidadãos entre si, dentro de uma comunidade (nação, Estado). O povo de Israel, como nação, não podia fazer o que bem queria, quando queria e da forma que queria. As leis civis abrangiam questões relativas ao tratamento dos escravos (Êx 21:1-11); à violência e aos acidentes (21:12-32); ao direito de propriedade (Êx 21:33-22:15); e ao descanso da terra (Êx 23:10-11), dentre outras. A Bíblia diz, por ocasião da criação das leis civis: Estes são os estatutos que proclamarás a eles (Êx 21:1). Moisés serviu apenas como proclamador desta lei, que foi dada por Deus. Elas são: leis do Senhor (Dt 11:26-28). Cada uma dessas ordenanças reflete a justiça de Deus. De alguma forma, todas são fundamentadas nos dez mandamentos, a lei moral de Deus, pois existem princípios morais envolvidos em cada um destes preceitos civis. As leis civis apresentadas na Bíblia são aplicações da lei moral à sociedade israelita. Então, por isso, podemos afirmar que a “lei moral permanece, a aplicação dada a ela na sociedade israelita, não”.[1]
Em segundo lugar, temos as leis rituais. Se, por um lado, as leis civis regiam a forma com que os israelitas deveriam comportar-se diante da sociedade, por outro, as leis rituais (ou cerimoniais) mostravam como eles deveriam se apresentar diante do Senhor. Elas regulamentavam a adoração de Israel. Cuidavam mais da exterioridade da vida religiosa. Podemos encontrar as leis rituais nos livros de Êxodo, Deuteronômio e, principalmente, no livro de Levítico, que é um manual de cerimônias, regras e deveres sacerdotais. Apesar de serem chamadas de “leis de Moisés”, em algumas passagens bíblicas (Js 8:31; Ed 3:2), as leis rituais foram dadas pelo próprio Deus. Ele apresentou esses preceitos à nação israelita, com o fim de guiá-la em sua fé no Messias. Essas leis apontavam para a vinda do Messias. Todavia, por serem tipológicos por natureza, cercados de símbolos e sinais que focavam a obra do Messias, a vinda deste pôs fim a esses rituais. Com a vinda de Cristo, as leis rituais perderam a sua validade, deixaram de ser obrigatórias para o povo da nova aliança.
Os autores do Antigo Testamento sabiam que as leis rituais ou cerimoniais apontavam para uma realidade maior (cf. Sl 51:16-19; Os 6:6-7; Is 1:11; Jr 7:22-23; Mq 6:6-8). No Novo Testamento, elas são chamadas de “sombras” (Cl 2:17; Hb 8:5; 10:1). Por essa razão, o ensino do Novo Testamento sobre elas é claro: não são mais obrigatórias para a igreja. Essa verdade pode ser vista em Efésios, em que lemos que, em seu corpo, Jesus desfez a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos contidos em ordenanças (Ef 2:14-15 – grifo nosso). A lei mencionada aqui é a dos rituais. A frase “mandamentos contidos em ordenanças” aponta nesse sentido. É importante ressaltarmos que, apesar das leis cerimoniais terem sido abolidas, isto não significa que elas não têm nenhum valor para os crentes. O uso delas foi abolido, mas como apontavam para Cristo, retêm importância como uma ferramenta de ensino para melhor entender a sua obra. 
Em terceiro lugar, temos a lei moral. A lei moral de Deus é aquela que estabelece o padrão de conduta para todos os homens e em todos os lugares; revela, de forma muito evidente, a vontade de Deus, em termos de caráter e procedimento. A lei moral é um reflexo da natureza e do caráter do próprio Deus. Sendo assim, é universal, indispensável e válida para todos os homens, de todas as épocas e lugares; é imutável. Onde podemos encontrá-la? Nos dez mandamentos (Êx 20:1-17). Elas prescrevem como deve ser o nosso relacionamento com Deus: não terás outros deuses diante de mim (v. 3), não farás para ti imagem de escultura (v. 4a), não tomarás o nome do Senhor, teu Deus, em vão (v. 7a), lembra-te do sábado, para o santificar (v. 8); e com o próximo: honra teu pai e tua mãe (v. 12a), não matarás (v. 13), não adulterarás (v. 14), não furtarás (v. 15), não dirás falso testemunho (v. 16) e não cobiçarás (v. 17a).      
A lei moral foi dada em um contexto de graça, para um povo já liberto (Ex 20:2), que não fora escolhido sem propósito. Israel foi alcançado para ser um povo santo (Dt 7:6; 14:2, 21) e os mandamentos serviriam para orientá-los nessa missão.  A lei moral é a regra de vida dos redimidos. Ela nunca teve por objetivo trazer salvação, mas contribuir no processo de santificação. Foram dadas para que os filhos de Deus soubessem qual era a sua vontade e pudessem andar de acordo com a mesma. 
Assim como a civil e a ritual, a lei moral foi dada por Deus (Êx 20:1). No caso da lei moral, a vinda de Cristo não a anula, nem a remove. A validade dos dez mandamentos é contínua e a sua aplicação é universal. Jesus, ao se referir a lei moral disse: Não penseis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim para destruí-los, mas para cumpri-los. (Mt 5:17 – grifo nosso). Em Romanos também lemos: Anulamos então a Lei pela fé? De maneira nenhuma! Ao contrário, confirmamos a lei (Rm 3:31). Então, entre as três categorias de lei, a única que permanece é a moral.

PARA REFLETIR

01. O que significa a palavra “lei”? Quantas categorias de leis existem na Bíblia?

02. Fale sobre a única categoria de leis que continuam vigentes?



[1] Meister (2003:45).

terça-feira, 29 de novembro de 2016

Vídeo de encerramento da 52ª Assembleia Geral

O INICIO DE TUDO
(Aprendendo sobre a criação do mundo)

O Senhor com sabedoria fundou a terra (Pv 3:19).

Gênesis conta a história do começo da criação do universo, do homem, do pecado, da redenção, do trabalho, do casamento, das civilizações, etc. Em seu primeiro capítulo, encontramos registrado o início de todas as coisas. De início, temos revelado que Deus criou todas as coisas (Gn 1:1). Mesmo enfrentando diversos ataques de falsas teorias inventadas pelos homens, essa doutrina foi aceita como verdadeira desde o início. Nos últimos duzentos anos, porém, ela tem sido atacada com rigor![1] A chamada “teoria da evolução”, ensinada na maioria das escolas públicas e particulares e também nas universidades, constitui-se em um dos ataques mais vigorosos contra a criação divina. Mas, o que diz essa falsa teoria?  
O evolucionismo foi apresentado ao mundo pelo naturalista inglês Charles Darwin, no seu livro A origem das espécies, e pode ser definido como teoria de que todas as coisas se originaram de materiais preexistentes por modificação gradual, mediante processos naturais.[2] Entretanto, ao analisarmos o evolucionismo, concluímos que ele não conta com o apoio dos fatos. A teoria é falsa! Por exemplo, se levarmos em canta as toneladas de fósseis que têm sido encontradas em todo o mundo: todos eles têm sido facilmente classificados como peixes, répteis, aves, mamíferos e homens. Os pesquisadores não encontram restos de uma forma que esteja no meio do caminho, “evoluindo”. Em toda essa massa incalculável de ossos, “não há prova alguma, seja ela qual for, de qualquer mudança gradual de uma espécie para outra”.[3] Em outras palavras, o macaco sempre foi macaco, o homem sempre foi homem, o peixe sempre foi peixe e assim por diante.
Além disso, segundo a cosmologia, que estuda a origem do universo, “tudo o que foi começado tem que ter uma causa adequada”.[4] Em Hebreus 3:4, lemos: Pois toda casa é estabelecida por alguém, mas aquele que estabeleceu todas as coisas é Deus. Ele é o criador e arquiteto do universo! (cf. Ne 9:6, Is 40:26; 45:12; At 17:24; Ef 3:9; Cl 1:16; Ap 4:11). E como ele criou todas as coisas? A palavra criou, que aparece nos versículos 1, 21 e 27 de Gênesis, capítulo 1, é a tradução da palavra hebraica bara, que ocorre 44 vezes, no Antigo Testamento, e significa a produção de algo fundamentalmente novo, por meio da ação de um poder criador soberano, visto que nunca está relacionado a nenhuma menção do material.[5] Esse significado concorda com o que afirmou o autor de Hebreus: ... o visível foi feito do que se não vê (11:3). Do nada Deus cria todas as coisas. Existe um padrão para as atividades de Deus em Gênesis:
Deus formou: Depois de criar a terra (Gn 1:1), Deus começou a organizá-la. O versículo 2 de Gênesis 1 diz: A terra era sem forma e vazia. Durante a semana da criação: primeiro ele formou e depois encheu. Nos três primeiros dias, Deus deu forma à terra. No primeiro dia, ele ordenou que a luz brilhasse e separou a luz das trevas (Gn 1:3-5), no segundo dia, Deus separou águas e águas, colocou um firmamento entre as águas superiores e chamou de céus (Gn 1:6-8), no terceiro dia, Deus reuniu as águas e fez surgir a porção seca, criando, assim, a “terra”, a “vegetação” e os “mares” (Gn 1:9-13).
     Deus encheu: A terra sem forma do versículo 2, ao final do terceiro dia da criação, ganhou forma. Depois de criar as estruturas fundamentais do nosso mundo, Deus começou a preencher esse mundo. No quarto dia da criação, ele colocou luminares nos céu (Gn 1:14-19). No quinto dia, Deus criou os peixes para povoarem os mares e as aves para voarem no céu (Gn 1:20-23). No sexto e último dia, a criação chegou ao seu ápice: após criar toda a fauna, Deus disse: Façamos o homem à nossa imagem, conforme nossa semelhança (...) Assim Deus criou o homem (Gn 1:26-27).
     Depois de seis dias de muita criatividade, por parte de um criador extremamente sábio, a terra sofreu mudanças fenomenais. No final dos seis dias, viu Deus tudo o que tinha feito, e que era muito bom (Gn 1:31). Tudo “no universo, desde a maior das estrelas até a menor das folinhas, produziu alegria no seu coração. Era uma linda sinfonia”.[6] Assim, Deus, no sétimo dia, já havia concluído a obra que realizara, e nesse dia descansou (Gn 2:2 – NVI). De fato, o Senhor com sabedoria fundou a terra (Pv 3:19).
Por fim, depois de entendermos que tudo foi criado por Deus, nada mais justo do que entreguemos nossa adoração a ele! É impossível estudarmos o relato da criação e não ficarmos admirados com o poder e a inteligência do nosso criador! Considere, por exemplo, a vastidão da criação:[7] Mais de 500 mil espécies de insetos, 30 mil espécies de aranhas, 6 mil espécies de répteis, 5 mil espécies de mamíferos, 3 mil espécies de rãs. Todas, segundo a Bíblia, criadas por Deus (Gn 1:12, 21, 24, 25). Entreguemos a nossa adoração a ele! Bendito seja o teu nome glorioso, e seja exaltado (...). Fizeste o céu, o céu dos céus, e todo seu exército, a terra e tudo o que nela há, os mares e tudo o que neles há (Ne 9:5-6).     

PARA REFLETIR

01. Como a ciência explica a origem de todas as coisas?

02. Como a Bíblia explica a origem de todas as coisas?






[1] Moreland; Reynolds (2006:32).
[2] Morris (1979:9).
[3] Saint (1987:27).
[4] Thiessen (2001:29).
[5] Bruce (2009:156).
[6] Pfeiffer; Harrison (1986:5).
[7] Champlin (2000:14).